A verdade é que todos condenam,
mas não há um só ser,
que não queira o que é clichê.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Ele havia ido lá só de propósito. Sabia que ela o veria e que iria atrás. Ele fez pouco caso, e foi se adiantando pronto para sair, até que ouviu um chamado. Ela não sabia de onde tinha saído forças para se levantar e ir, porém, foi. O abraço durou quase uma eternidade. Ela não queria o soltar, mas ficou incomodada com a presença de outras pessoas ao redor. Seu coração batia tão forte que era como se o epicentro de um terremoto fosse ali mesmo. Tremia. Ele super natural, como se nada daquilo tivesse importância, a deixou mais nervosa de modo que não conseguia nem o olhar. Com uma despedida sem muitos rodeios, cada um voltou para seu rumo.
Ela, inquieta, suava frio, não conseguia obter concentração pra mais nada. Pegou o celular, mandou uma mensagem, perguntando se não podia seguir com ele... Ela iria pra onde ele fosse, desde uma fila de loteria até uma loja de futebol. Ele retornou com uma ligação. A Escala Richter quase foi a loucura, e ela mais ainda, ao saber de que ele iria encontrar a Fulana.
Seu coração também bateu forte nessa hora, mas com um detalhe: de dor.
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