Um domingo desses, talvez.
Quem és tu?
Tu que assombra meus sonhos,como um vulto.
Mas o pior é que é uma sensação boa.
Será que é o amor?
Só sei que ainda não posso abraçar,
a fonte geradora dele.
E quando eu vou poder?
Agora,amanhã ou nunca?
Às vezes,quando estou pessimista ( o que é quase sempre)
eu acho que vou ficar nessa busca infinita.
Me vejo daqui a uns anos, sozinha, só com meu gato,
sentada em frente a televisão,comendo sorvete.
Deprimente.
O que me salva são meus ataques de loucura.
Quando coloco minhas fantasias,
e finjo ser quem eu quero.
O sentimento é tão bom, que é quase amor.
Mas logo em seguida,uma tristeza me toma.
E permanece aqui,a vontade de lhe encontrar.
Vai que um dia o amor toca minha campainha?
Agarro ele com meus braços,
como se fosse aquele ursinho,
quando ganhei na minha infância.
E não largo mais!
Louca como sou, arrasto ele pra dentro de minha casa
e o amo, como ninguém jamais amou .
Baseado no roteiro de Getulio Ribeiro.
continuo lendo.
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